quinta-feira, 25 de julho de 2013

SUGESTÕES DE FÉRIAS


Encerro – espero que apenas temporariamente – a presente coluna SUGESTÕES DE FÉRIAS, afinal as férias dos alunos igualmente encerraram e a vida retoma sua rotina costumeira. Dentre o tempo que aqui estivemos, sugerimos livro e filmes. Porém, finalizaremos com sugestão de música, mais precisamente de um determinado compositor/cantor: LEONARDO COHEN.

       Cohen, canadense de nascimento, embora também bom e consagrado poeta e escritor, notabilizou-se na música, depois de já estabelecido como escritor e quando mudou-se para os EUA. Enveredou pela arte musical já maduro, após os 30 anos, e trouxe essa maturidade tanto nas letras quanto nos arranjos. Protagonizou como poucos a cena musical americana e internacional do final dos anos 60 e início dos 70, tendo sido um dos mais cerebrais compositores de seu tempo. Fascinante e enigmático, até hoje Cohen é um Mito, com M maiúsculo, sim senhor.
                Com mais de 78 anos e com o pé na estrada fez em 2008 um famoso show ao vivo em Londres que resultou em um disco imperdível: Live in London. Recentemente, em 2012, lançou o não menos antológico Old Ideas, onde, como diz o site Blitz, “Continua intacta, a suavidade das canções faladas do canadiano sedutor. Podem ser velhas ideias, mas a nós soam-nos a imagens frescas”.
Sua carreira é marcada por depressões, reclusões, misticidades e isolamentos. No ir e vir de sua vida Cohen constrói uma obra musical inigualável, notadamente associada à sua voz inconfundível. Ouvir sua voz contundentemente rouca é se deixar ser pego em um turbilhão de sentimentos que a mesma nos evoca e provoca. Sua voz é um verdadeiro instrumento musical e suas músicas não seriam as mesmas sem sua presença.
       Bem, não fiquemos aqui a falar de músicos e músicas, ouçamos as músicas. Dentre sua marcante obra, seleciono apenas três para deleite do leitor. O resto vocês garimpam por aí Ok?
       Comecemos, portanto, com "Dance Me to the End Of Lo Love", seguido do arrepiante "I'm Your Man" e finalizando com a sensualidade ritmada de "Everboy Knows". Bom prazer íntimo..




Joaquim Cesário de Mello

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