Particularidades
da personalidade e cultura de cada psicoterapeuta à parte, existem abordagens
que me melhor se ajustam às suas necessidades, queixas, psicopatologias e até
mesmo temperamento e jeito de ser. Nem todas pessoas e indivíduos ou grupos se
se beneficiam de abordagens terapêuticas X, Y ou Z.
No presente
texto, iremos no dedicar as chamadas psicoterapias breves, que são aqueles que
trabalham com um foco, muitas elas, inclusive, com tempo definido desde o
início.
Existem
várias maneiras de se trabalhar em psicoterapia breve, mas todas elas manejam
com o conceito de FOCO TERAPÊUTICO, que é o orientador de todas a terapia. Mas
o que vem a ser FOCO?
a) a queixa trazida pelo
cliente;
b) a eleição de foco para o
trabalho;
c) a compreensão diagnóstica;
e
d) a relação terapêutica.
O foco de
trabalho terapêutico tem sua estrutura e seu eixo central tanto no MOTIVO DA
CONSULTA, como no CONFLITO SUBJECENTE inserido em uma situação geralmente interpessoal
e/ou grupal. Por exemplo> angústia (queixa) frente a uma decisão se assume
ou não ou bolsa de estudos para estudar no exterior, relacionada a dificuldades
de separação frente a sua família, mais precisamente frente a sua mão excessivamente
protetor da qual ela mantém um vínculo de forte dependência (CONFLITO
SUBJECENTE).
Além do
motivo da consulta (queixa) e dos conflitos subjacentes, na estruturação do
foco a ser trabalhado, também entram aspectos históricos-genéticos (caracterológicos)
do paciente/cliente, bem como momento evolutivo presente (CICLO DE VIDA). É comum
eu a queixa seja derivada de conflitos subjacentes, nem sempre perceptíveis
claramente pelo cliente.
Em resumo,
trabalhar focalmente compõe-se das seguintes características:
LIMITAR OBJETIVOS (focar em
lidar com conflitos mais emergentes e atuais);
MANTER-SE NO FOCO
ATIVIDADE POR PARTE DO TERAPEUTA
ÊNFASE NA INTERVENÇÃO IMEDIATA
(direcionado ao presente/emergente)
Todavia,
situações inesperadas podem acontecer na vida com cliente durante o trabalho terapêutico,
e que provocam o surgimento de emoções/pensamentos perturbadores de magnitude e
intensidade, que exige, portanto, um inevitavelmente afastamento da temática
focal (chamamos isso de PONTO DE URGÊNCIA). Nesses casos, faz-se necessário
intervir nos aspectos descompensadores e ansiogênicos da situação inesperada,
para depois, sim, poder voltar a focar o que antes se estava trabalhando. Exemplo: o falecimento de um ente querido e
muito próximo.
Para reforço, vide os seguintes slides:
SUGESTÕES DE LEITURAS:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771990000100011 (ANALÍTICA)
http://www.clinicajorgejaber.com.br/2015/estudo_supervisionado/importancia_tcc.pdf (TCC)
http://www.revistafarol.com.br/index.php/farol/article/view/35/55
https://www.passeidireto.com/arquivo/31272612/hegenberg-mauro-psicoterapia-breve-pdf-1/9
http://www.clinicajorgejaber.com.br/2015/estudo_supervisionado/importancia_tcc.pdf (TCC)
http://www.revistafarol.com.br/index.php/farol/article/view/35/55
https://www.passeidireto.com/arquivo/31272612/hegenberg-mauro-psicoterapia-breve-pdf-1/9
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