A teoria de Erik
Erikson dá especial importância ao período
da adolescência, notadamente por ser uma transição entre a infância e
a idade adulta, onde ocorrem acontecimentos relevantes para a o
desenvolvimento da personalidade adulta.
Para Erikson é nessa etapa
(adolescência) onde existe a crise entre IDENTIDADE x CONFUSÃO DE IDENTIDADE. É
nesse estágio onde deve emergir a identidade do indivíduo. Em termos
evolutivos, espera-se que tal etapa se encerra aproximadamente aos 19/21 anos,
um pouco mais ou um pouco menos.
O jovem experimenta uma série de
desafios que envolvem suas atitudes para consigo, com seus amigos, com
pessoas do sexo oposto, amores e a busca de uma carreira e de
profissionalização. Na medida em que as pessoas à sua volta ajudam na resolução
dessas questões desenvolverá o sentimento de identidade pessoal, caso não
encontre respostas para suas questões pode se desorganizar, perdendo a
referência.
Neste estágio, os indivíduos
estão recheados de novas potencialidades cognitivas, exploram e ensaiam
estatutos e papéis sociais, devido à sociedade fornecerem este espaço de
experimentação ao adolescente. É neste âmbito que ressalta um dos conceitos
eriksonianos que ajuda a conferir tanta relevância a este estágio, ou seja, a moratória psicossocial (vide:https://revistaeducacao.com.br/2017/05/08/erik-erikson-e-construcao-da-identidade/),
período de pausa necessária a muitos jovens, de procura de alternativas e de
experimentação de papéis, que vai permitir um trabalho de elaboração interna.
Para tal assunto, leiam:
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000082005000200008&script=sci_arttext&tlng=pt
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