RESISTÊNCIA EM TCC
No modelo cognitivo-comportamental, a resistência é entendida como um não-envolvimento
ou uma não-colaboração com um determinado papel de resolução da problemática no aqui e agora. A resistência é
manifestada em diferentes dimensões, cada dimensão reflete um estilo de pensamento relativamente controlado pelo
paciente.
RESISTÊNCIA DE VALIDAÇÃO: quando o paciente se sente não
compreendido (validado) em seus sofrimento pelo terapeuta. O paciente pode
autosabotar as tarefas propostas, por exemplo. É necessário o terapeuta não ter
pressa, reconhecer/validar o sofrimento do cliente, para depois iniciar
estratégias de encorajamento à mudança.
RESISTÊNCIA DE VITIMIZAÇÃO: é difícil sair da postura de
ser unicamente vítima.
RESISTÊNCIA MORAL: rigidez moral tende a ser um obstáculo
à mudança.
RESISTÊNCIA ESQUEMÁTICA (CARACTEROLÓGICA). É necessário
explorar as origens dos esquemas, para começar a explorar esquemas alternativos
mais adaptativos.
RESISTÊNCIA CONSERVADORA: o paciente tem resistências a
pensar e agir diferente do que ele sempre se acostumou a pensar e agir.
RESISTÊNCIA AO RISCO: mudanças comportamentais que
modificam o sujeito e pode levá-lo a sair da chamada “zono de conforto”
(conhecido, seguro), tentem a ameaçar alguns pacientes menos pró-ativos ou que
veem o mundo como um lugar hostil.
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