Sobre o tema nascimento dos filhos, vou no momento focar no primeiro filho. Não obstante não se iludam, muitas das questões aqui refletidas pode ocorrer em qualquer nascimento de filhos, não importando a ordem dos mesmos, isto é, se é o primeiro, segundo, terceiro... último. Claro que há nuances em ser o primeiro filho, segundo, terceiro... caçula ou último. Assim como há características, peculiaridades e nuances em ser o unúco menino ou menina em uma prole constituída pelo sexo oposto. Também é claro que provavelmente poderá haver diferenças o casal e da família em que o filho nasça. Enfim, são várias as variáveis intervenientes no tocante ao nascimento de um filho. Todavia, foquemos no exemplo do primeiro filho/filha.
Levantarei alguns tópicos para reflexão a respeito:
O primeiro filho(a) provoca uma mudança inédita nos
parceiros do casal: o surgimento da progenitura. A adição de um novo membro na
família, tanto na conjugalidade quanto na família ampliada é uma mudança
social, psicológica, emocional e afetiva em todos os envolvidos.
No tocante ao parentesco o eixo vertical move-se
tanto para cima quanto para baixo (avós-pais-filho). Todos os membros de uma
família ampliada avança um grau no sistema de relacionamentos. Contudo, nem
todos membros podem ter mudanças funcionais, alguns podendo ficar em apenas
mudanças nominais. Por exemplo: um irmão de um dos cônjuges que agora se torna
tio (status), mas que não funciona como esperado funcionar um tio em relação ao
seu sobrinho .
O casal (díade) passa a ser agora um grupo de três
(tríade). A diferença entre os cônjuges (personalidade, cultura familiar,
gênero, Idade, temperamento, educação doméstica, ideologia e visão de mundo,
etc.) passa a ficar mais nítida, podendo gerar situações de conflitos intrasistêmico
(entre ambos) e intersistêmicos (em relação às famílias de origem).
Se o casamento representa um movimento centrífugo
(afastamento/limite em relação às famílias de origem) , o nascimento do
filho representa um movimento centrífugo (mais aproximação com as famílias de
origem ou de uma delas).
O nascimento de um filho, por mais desejado e ansiado
que seja, provoca uma alteração na homeostase familiar.
A qualidade conjugal pode modificar (tanto melhorando
quanto piorando).
Para alguns avós pode ser difícil ter que assumir uma
papel secundário no relacionamento tanto com os filhos quanto com os netos.
SUGESTÃO DE LEITURA:
Nascimento do primeiro filho: transição para a parentalidade e satisfação conjugal
http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/152_595.pdf
Somos pais, e agora? A história de nós dois depois dos filhos
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2015000100004
Paternidade: vivência do primeiro filho e mudanças familiares
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v13n1/v13n1a11.pdf
SUGESTÃO DE LEITURA:
Nascimento do primeiro filho: transição para a parentalidade e satisfação conjugal
http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/152_595.pdf
Somos pais, e agora? A história de nós dois depois dos filhos
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2015000100004
Paternidade: vivência do primeiro filho e mudanças familiares
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v13n1/v13n1a11.pdf
Construindo o Vínculo Pai-Bebê: A Experiência dos Pais
O nascimento do segundo filho e as relações familiares
Ah!, se toda a vida humana fosse assim...:
Nenhum comentário:
Postar um comentário