Embora provavelmente a dopamina não seja a única vilã da dependência, ela é fundamental no tocante ao vício e ao comportamento compulsivamente adicto. A dopamina, conjuntamente a serotonina, é um neurotransmissor ligado a sensações e sentimentos. Enquanto a serotonina está relacionada a sentimento de bem-estar, a dopamina está relacionada a sensações de euforia e entusiasmo. Estudos realizados com pessoas consumidoras frequentes de cocaína, por exemplo, demonstram que tal uso eleva os níveis orgânicos de dopamina. E quanto mais a pessoa consume a droga, mais o próprio corpo se habitua e ela passa a buscar cada vez a substância para voltar a ter as mesmas sensações de prazer, êxtase e euforia. Estabelece-se, assim, comportamentos repetitivos que levam ao vício. Evidente que existem outros fatores biológicos, biográficos e idiossincrático que se somam à questão, porém a dopamina tem aqui seu lugar de grande destaque.
E o que ocorre no tocante ao cigarro? Fumantes têm em média menos 40% de monoamina oxidase B (enzima responsável por degradar monoaminas como serotonina e dopamina) do que os não fumantes. Sãos dois os tipos de monoaminas, a A (MAO-A) e a B (MAO-B). Assim, o que temos é concentração sináptica. Quando se traga um cigarro leva-se cerca de menos de 10 segundos para a nicotina chegar ao cérebro e desencadear liberação de dopamina. O efeito pela presença de nicotina no organismo é de aproximadamente 50 minutos (daí um dependente químico de nicotina fumar às vezes mais de um cigarro por hora).
O princípio ativo do tabaco é a nicotina que, por sua vez é uma substância alcaloide básica. Os alcaloides geralmente atuam no sistema nervoso. Grande parte do poder viciante do cigarro vem da nicotina, que age sobre receptores específicos no cérebro que, quando ativados, geram sensações de prazer por liberarem maiores doses de dopamina. Por isso o cigarro é bastante viciante, pois tem sobre nós efeitos euforizantes.
A dopamina vicia. Quanto mais a experimentamos mais queremos mais dela. Daí o termo dopamina, união dos vocábulos dopa (do verbo dopar) + amina (composto químico orgânico). Sim, dopamina nos dopa, deixa-nos chapado de prazer. Por isso é tão difícil deixar de fumar para quem depende da nicotina para gerar suas cotas diárias de dopamina.
Os fumantes aliam o hábito de fumar como uma forma de relaxar dos estresses da vida. Mas os estresses da vida continuam mesmo para os que estão tentando deixar de fumar. Cigarro não é só uma relação bioquímica de dependência, mas é igualmente hábito e comportamento. Bate na gente (os que estão na luta para deixar o tabaco) aquela fissura (craving), que é uma intensa ânsia por fumar. O danado é aguentar. Mas ela passa, eu sei que ela passa, afinal anos atrás deixei por mais uma década de fumar. E a vida continuou...
E o que ocorre no tocante ao cigarro? Fumantes têm em média menos 40% de monoamina oxidase B (enzima responsável por degradar monoaminas como serotonina e dopamina) do que os não fumantes. Sãos dois os tipos de monoaminas, a A (MAO-A) e a B (MAO-B). Assim, o que temos é concentração sináptica. Quando se traga um cigarro leva-se cerca de menos de 10 segundos para a nicotina chegar ao cérebro e desencadear liberação de dopamina. O efeito pela presença de nicotina no organismo é de aproximadamente 50 minutos (daí um dependente químico de nicotina fumar às vezes mais de um cigarro por hora).
O princípio ativo do tabaco é a nicotina que, por sua vez é uma substância alcaloide básica. Os alcaloides geralmente atuam no sistema nervoso. Grande parte do poder viciante do cigarro vem da nicotina, que age sobre receptores específicos no cérebro que, quando ativados, geram sensações de prazer por liberarem maiores doses de dopamina. Por isso o cigarro é bastante viciante, pois tem sobre nós efeitos euforizantes.
A dopamina vicia. Quanto mais a experimentamos mais queremos mais dela. Daí o termo dopamina, união dos vocábulos dopa (do verbo dopar) + amina (composto químico orgânico). Sim, dopamina nos dopa, deixa-nos chapado de prazer. Por isso é tão difícil deixar de fumar para quem depende da nicotina para gerar suas cotas diárias de dopamina.
Os fumantes aliam o hábito de fumar como uma forma de relaxar dos estresses da vida. Mas os estresses da vida continuam mesmo para os que estão tentando deixar de fumar. Cigarro não é só uma relação bioquímica de dependência, mas é igualmente hábito e comportamento. Bate na gente (os que estão na luta para deixar o tabaco) aquela fissura (craving), que é uma intensa ânsia por fumar. O danado é aguentar. Mas ela passa, eu sei que ela passa, afinal anos atrás deixei por mais uma década de fumar. E a vida continuou...
Ah!, que saudade do meu traguinho.
Joaquim Cesário de Mello
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